quarta-feira, 19 de junho de 2013

BC decreta liquidação extrajudicial do banco BVA

O Banco Central informou, nesta quarta-feira (19), que decretou a liquidação extrajudicial do Banco BVA, instituição que estava em regime de intervenção desde 19 de outubro de 2012em em decorrência do "comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição".
De acordo com a autoridade monetária, informações do interventor nomeado pelo próprio BC para a instituição financeira revelam que a situação de insolvência do BVA mantém-se "inalterada e indicam a impossibilidade de normalização dos negócios da instituição por seus próprios meios".
"Até o momento não foram apresentadas quaisquer propostas de solução de mercado, fato esse que embasou a anterior decisão de prorrogar o regime", explicou o Banco Central, por meio de nota à imprensa.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Caoa está próximo de fechar a compra do 

banco BVA

Depois de várias idas e vindas ao longo de seis meses, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, conhecido como Caoa, está em vias em fechar a compra do banco BVA. Credores da instituição aceitaram a proposta de deságio apresentada pelo dono da rede de concessionárias de veículos Caoa, um desconto de 65% sobre o valor dos títulos. O plano precisava ser aceito por credores que representassem 90% do passivo do banco, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde outubro do ano passado.
"Tudo indica que o BVA será um banco sólido, forte", disse Oliveira Andrade ao Valor. Agora, já com a anuência dos credores, o empresário está em fase final de discussão de um contrato de compra com os controladores do BVA, José Augusto Ferreira dos Santos e Ivo Lodo. O dono do grupo Caoa já dá como certa a compra do banco, mas lembra que "ainda falta assinar o contrato." A previsão é que isso ocorra até amanhã. Uma auditoria fiscal também será feita na instituição.
O dono do grupo Caoa afirma que colocará cerca de R$ 2 bilhões no BVA. Esses recursos incluem os R$ 500 milhões que o empresário já tinha investido no banco, além da compra de créditos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e do pagamento de investidores. Ele não informou, porém, qual será a situação patrimonial do banco quando o BVA passar para o seu controle. Em apresentações feitas a investidores, o Brasil Plural - que assessorou Oliveira Andrade nas negociações - chegou a estimar um passivo a descoberto de R$ 2,7 bilhões.
Em fase final de acertos para assumir o banco, o empresário também discute a entrada de novos sócios. Alguns sócios do banco de investimento Brasil Plural, fundado por quatro ex-acionistas do Pactual, ainda podem entrar no negócio.
Por ter R$ 500 milhões investidos no BVA, Oliveira Andrade foi desde o início o candidato mais forte à compra do banco. Porém, como habilidoso - e difícil - negociador, ele chegou a anunciar publicamente mais de uma vez que tinha desistido do dinheiro aplicado. Foi a forma que o empresário encontrou para sinalizar aos credores do banco que não aumentaria sua proposta. Mas, nos bastidores, ele prosseguia nas tratativas.
Como banqueiro, o objetivo do empresário é transformar o BVA em um banco para financiar a compra de veículos, sem ter de depender de outras instituições financeiras para revender os carros das marcas Hyundai, Ford e Subaru em suas lojas.
Fechada a compra do BVA, essa não será a primeira vez que Oliveira Andrade assume um negócio à beira da quebra. Em 1979, quando ainda era médico em Campina Grande (PB) estreou como empreendedor ao ficar com uma concessionária que ia falir. Seu objetivo inicial era apenas comprar um Ford Landau. Mas o dono da revenda não entregou o veículo, alegando problemas financeiros. A proposta de Oliveira Andrade foi assumir a loja. Com isso deu início à construção do grupo Caoa, formado por 120 revendas mais uma fábrica de carros Hyundai em Anápolis (GO).


Por Carolina Mandl | De São Paulo

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/financas/3139144/caoa-esta-proximo-de-fechar-compra-do-banco-bva#ixzz2VD5fmT4I

quinta-feira, 18 de abril de 2013


Intervenção no banco BVA é prorrogada por três meses pelo BC


O BC (Banco Central) anunciou nesta quinta-feira (18) a prorrogação, por três meses, da intervenção no banco BVA. A autorização foi assinada pelo presidente da autoridade monetária brasileira, Alexandre Tombini.
Decretada em outubro do ano passado em meio à deterioração da situação financeira do banco, violação de legislação e necessidade de aporte de R$ 1 bilhão para recompor seu patrimônio, a intervenção acabaria amanhã.
Mas o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, pediu ao BC mais tempo para negociar com os credores do banco.
Um dos maiores credores do BVA, Oliveira Andrade tem cerca de R$ 500 milhões a receber do banco. Na tentativa de recuperar o dinheiro investido, o empresário pretende assumir o controle da instituição, a partir de uma negociação com os demais credores.
"Como precisamos ainda da adesão de cerca de uma dúzia de credores, achamos por bem pedir mais tempo ao Banco Central", afirmou Eduardo Garcia, assessor direto de Oliveira Andrade, ontem. "Esses credores não nos disseram não. Só não enviaram os documentos".

PROPOSTA
De um total de R$ 900 milhões que estão sendo renegociados, o grupo Caoa ainda precisa da adesão de credores que possuem pouco mais de R$ 200 milhões.
Oliveira Andrade oferece pagar à vista 35% daquilo que o banco deve e colocar em um fundo créditos de difícil recuperação que o banco tem em seu balanço. Caso venham a ser pagos, esses recursos serão divididos com os credores.
O empresário tenta há meses a aceitação de 90% a 95% dos credores para sua proposta. Até a semana passada, havia obtido a aprovação de apenas 83%, segundo uma fonte próxima do grupo.

18/04/2013 09h53
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

quinta-feira, 4 de abril de 2013


BC forma comissão de inquérito para banco BVA


                  O Banco Central (BC) comunicou nesta quinta-feira a formação de uma comissão para avaliar a situação do Banco BVA, que está sob intervenção desde 2012. A comissão terá 120 dias para conclusão dos trabalhos a partir da data de instalação. A comissão é composta por Alexandre Leite do Nascimento , na função de presidente, Sérgio Maurício Simantob e Paulo Eduardo Checchia de Toledo, como relatores, e Aldomar Guimarães dos Santos, como secretário. Todos são servidores do BC. A informação foi publicada nesta quinta-feira no BC Correio.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/economia,bc-forma-comissao-de-inquerito-para-banco-bva,149550.htm

quarta-feira, 20 de março de 2013


Negociação para venda do BVA emperra


As negociações do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, para comprar o banco BVA emperraram. O Estado apurou que, para fechar negócio, Oliveira Andrade quer uma adesão de ao menos 90% dos credores à sua proposta pela instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Até agora, porém, só conseguiu cerca de 65%.

Pessoas ligadas ao empresário disseram que, se ele não conseguir chegar aos 90%, desistirá da compra. Uma das fontes afirmou que muitos credores estão "esticando a corda" até o limite, certos de que o negócio será efetivado em qualquer condição. "Estão enganados", afirmou.
Oliveira Andrade é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em aplicações financeiras e R$ 100 milhões em participação acionária. Para evitar perder todo esse dinheiro e também ganhar uma plataforma financeira para seus negócios no ramo automotivo, decidiu tentar comprar o banco.
Na semana passada, apresentou oficialmente uma proposta pela qual se dispõe a pagar à vista 35% dos valores depositados pelos credores no BVA. Além disso, ofereceu a possibilidade de um ganho adicional, vinculado aos créditos que o banco conseguir recuperar com os devedores.
Para seguir em frente com a proposta, Oliveira Andrade precisou do sinal verde do Banco Central. Desde meados de fevereiro, o BC já tem em mãos o relatório do interventor do BVA. Como não houve nenhuma proposta pelo banco até aquela data, poderia liquidá-lo a qualquer momento se entendesse que não tinha mais condições de operar.
Oliveira Andrade negociou um prazo até terça-feira que vem. Até lá, deve fazer chegar ao BC uma proposta oficial. Caso contrário, a liquidação deverá ser consumada.
Interlocutores do empresário dizem que os credores mais resistentes seriam os que detêm entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões no BVA. A negociação com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com cerca de R$ 1,2 bilhão no banco, já estaria adiantada.
Com a adesão em níveis baixos, Oliveira Andrade já teria até mesmo orientado assessores a procurar outro banco no mercado, uma vez que está convencido da necessidade de ter um banco próprio. O Grupo Caoa, segundo fontes a par do assunto, tem capacidade de gerar ativos de crédito de quase R$ 2,5 bilhões ao ano, fruto dos financiamentos de veículos.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,negociacao-para-venda-do-bva-emperra,147916,0.htm

quinta-feira, 14 de março de 2013

CAOA - Nota para a imprensa

  O BVA encontra-se numa situação muito difícil, em intervenção desde o dia 19 de outubro de 2012. A apuração de uma empresa de auditoria demonstrou um patrimônio liquido à descoberto bastante representativo.
Após uma avaliação criteriosa sobre a qualidade dos créditos concedidos pelo banco - o que foi feito por uma equipe de assessores com conhecimento especifico, que analisou nome a nome todas as operações de credito, fundos e ativos imobiliários constantes no balanço patrimonial do BVA -  foi montado um plano de reestruturação que adequasse ativos e passivos.
Neste plano torna-se necessário que os todos os credores aceitem um deságio de 65% dos depósitos detidos. Esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação.

     Eu, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, estarei pagando à vista os 35% sobre os valores desses depositantes, caso consiga consumar esta transação. A mesma oferta foi feita para os credores da divida externa do banco BVA.
Converterei 100 por cento dos créditos que já detenho em ações do banco e o mesmo vale para aqueles que eu venha a adquirir no processo de reestruturação do banco. Estou disposto a tomar o risco de administrar o banco aumentando a minha exposição financeira no BVA.
   Esta é uma operação muito difícil, pois nunca um banco que foi submetido à intervenção conseguiu se recuperar, mas vejo com otimismo essa possibilidade, dada a adesão de vários depositantes até agora.
   No entanto, ainda falta um valor considerável e, caso o mesmo não seja atingido, não haverá da minha parte o que fazer a não ser esperar pela solução de liquidação do banco junto com todos os demais credores.
Investi muito dinheiro no BVA e hoje, como maior credor individual em títulos do banco, estou empenhado em encontrar uma solução para a continuidade do BVA e para tal disposto a melhorar os termos oferecidos a todos os credores até agora.
   É meu compromisso, caso obtenha êxito, constituir veículo com operações de credito detidos pelo BVA em seu balanço de 18/10/12 e distribuir participação nesse veículo proporcionalmente entre os depositantes que aderiram à minha proposta aumentando o potencial de recebimento em mais 35% dos valores aplicados no banco.
   Os créditos, caso sejam pagos, poderão reduzir as perdas dos depositantes que optaram em apoiar a minha proposta.         Pedi um prazo de extensão junto ao FGC e Banco Central, que tem sido muito cooperativos, para conseguir a adesão necessária e assim evitar perdas maiores para todos.
   Por fim, tendo a certeza que vários investidores aplicaram suas economias amealhadas durante muitos anos, permito-me concluir que esta proposta minimiza o prejuízo a que estão sujeitos os credores do BVA assim como proporcionará rapidez em reaver parte do dinheiro aplicado.

 

Por Comunicação CAOA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Caoa promete dividir ativos do BVA 

com credores


O empresário Carlos Oliveira Andrade fez ontem uma nova proposta aos credores do BVA na tentativa de conseguir comprar o banco. O dono do grupo Caoa se comprometeu a dividir com eles créditos que estão no balanço do banco e que eventualmente possam ser recuperados. Quase num apelo pessoal, o empresário divulgou uma nota, no início da noite, por meio da qual explica não poder diminuir o deságio de 65% já proposto. "Esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação."
O que o empresário avança em relação à proposta original é a criação de algum tipo de instrumento que abrigue operações de crédito detidas pelo BVA em seu balanço de 18 de outubro de 2012, data da intervenção do Banco Central.
A recuperação de ativos que estão no BVA pode não ser fácil. Mas a intenção do empresário é demonstrar que esses créditos representam o único avanço possível de fazer à proposta, dada a situação do banco. Apesar disso, Oliveira Andrade está otimista. Segundo fontes ligadas à negociação, ele se animou com a adesão de quase 65% dos credores à proposta de deságio. No início da semana passada, tinha 50%.
Com isso, o valor final que os credores receberiam do banco não seria mais pré-definido. Dependeria do quanto esse instrumento que receberia créditos do banco conseguiria recuperar. Não está claro ainda quem faria a gestão disso ou quais operações iriam para dentro desse veículo. "Os créditos, caso sejam pagos, poderão reduzir as perdas dos depositantes que optaram em apoiar a minha proposta", disse o empresário, por meio da nota.
No comunicado em que se expressa em primeira pessoa, ele revela ainda que a mesma oferta foi estendida para os credores da dívida externa do banco.
Por meio da mesma nota, o empresário aponta sua tentativa de comprar o BVA, onde ele próprio tem R$ 500 milhões em créditos a receber, "uma operação muito difícil, pois nunca um banco que foi submetido à intervenção conseguiu se recuperar".
Apesar do otimismo do grupo com o aumento do interesse dos credores, somente com adesão de credores que detêm 95% da dívida do banco é que o plano pode dar certo.
O fim do comunicado é também tem tom de apelo: "tendo a certeza que vários investidores aplicaram suas economias amealhadas durante muitos anos, permito-me concluir que essa proposta minimiza o prejuízo a que estão sujeitos os credores do BVA assim como proporcionará rapidez em reaver parte do dinheiro aplicado".

http://www.valor.com.br/financas/3042622/caoa-promete-dividir-ativos-do-bva-com-credores#ixzz2NQDIgSw1

terça-feira, 12 de março de 2013


Caoa formaliza proposta de compra do banco BVA


São Paulo - A Caoa Montadora de Veículos informou, por meio de nota, que formalizou uma proposta de compra do banco BVA. Pela oferta da Caoa, será necessário que todos os credores aceitem um deságio de 65% dos depósitos detidos. Em seguida, será feito o pagamento à vista de 35% sobre os valores desses depositantes.

A mesma proposta foi feita para os credores da dívida externa do banco BVA. Além disso, serão convertidos 100% dos créditos já detidos pela Caoa em ações do banco e o mesmo vale para aqueles que a montadora venha a adquirir no processo de reestruturação do banco. "Esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação", disse Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador da Caoa.
O BVA encontra-se em intervenção desde o dia 19 de outubro de 2012, com elevado patrimônio líquido a descoberto, conforme apurou uma empresa de auditoria. Andrade considera a operação muito difícil, mas destacou que vários depositantes já aderiram.
"Ainda falta um valor considerável e, caso o mesmo não seja atingido, não haverá da minha parte o que fazer a não ser esperar pela solução de liquidação do banco junto com todos os demais credores", disse Andrade, maior credor individual em títulos do banco.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/aquisicoes-fusoes/noticias/caoa-formaliza-proposta-de-compra-do-banco-bva-2

segunda-feira, 11 de março de 2013

Caoa ganha tempo no BVA


Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

O processo de venda do BVA continua. O empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como Caoa, já teria recebido aprovação do Banco Central, e falta apenas definir o deságio a ser concedido pelos credores. Exatamente por isso, dizem executivos familiarizados com a negociação, o prazo de fechamento está sendo flexibilizado. A intenção é evitar desistências de última hora.


Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/114315_EXCLUSIVO+CAOA+GANHA+TEMPO+NO+BVA

sexta-feira, 8 de março de 2013

Plano para BVA tem adesão de 60%



Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa, conseguiu até agora a adesão de credores que detêm 60% da dívida do banco BVA, disseram pessoas a par da operação. A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.
Caoa, como o empresário é conhecido, é um dos principais credores do BVA e lançou um plano para comprar o banco, na tentativa de recuperar os cerca de R$ 500 milhões investidos.
Para isso, o empresário propõe aos credores um deságio de 65% sobre seus créditos. A proposta precisa ser aceita por detentores de papéis que representem cerca de 95% da dívida da instituição. O tamanho do desconto tem encontrado resistência entre alguns credores, o que pode levar o BVA à liquidação.
Segundo o Valor apurou, em apresentações feitas a credores, o Brasil Plural - banco de investimento que assessora Caoa - tem mostrado que estima o passivo a descoberto do BVA em R$ 2,7 bilhões. Por isso, só com um deságio de 65% o rombo poderia ser zerado. A partir disso, Caoa está disposto a colocar mais dinheiro para fazer o banco voltar a operar.
O número levantado pelo Brasil Plural é maior do que o R$ 1,5 bilhão inicialmente estimado por uma auditoria conduzida recentemente pela PwC.
Para chegar aos R$ 2,7 bilhões, o Brasil Plural tem explicado a credores que fez uma avaliação da qualidade dos créditos que o BVA tem em balanço. Em alguns casos, encontrou empresas que estão classificadas no balanço da instituição com notas de risco superiores às reais, inclusive em processo de falência ou recuperação judicial.
O valor dos imóveis que estão no balanço do banco também foi checado pelos assessores de Caoa. Para alguns terrenos, a equipe concluiu que estavam superavaliados, o que reduz o tamanho do ativo do banco.
O volume de credores que deram o sinal verde ao plano mostra que dificilmente o empresário conseguirá atingir 95% de adesão até hoje. O empresário tem até segunda-feira para entregar uma proposta ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
A tendência, segundo o Valor apurou, é que Caoa peça uma prorrogação do prazo ao FGC, maior credor do banco, para buscar a aceitação de mais credores ao plano.
Uma série de fundos de pensão também estão envolvidos nas negociações, que são cotistas de fundos de créditos originados pelo BVA. Com essas entidades, discute-se a criação de um novo fundo com os ativos já existentes. A diferença é que o nível de subordinação do BVA seria reduzido. Cotas subordinadas servem para absorver eventuais perdas que os cotistas seniores sofram.
Fonte: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/3/8/plano-para-bva-tem-adesao-de-60

quarta-feira, 6 de março de 2013

 Proposta de Caoa para BVA tem 50% de aceitação


Credores que possuem cerca de 50% da dívida do banco BVA haviam aceito até ontem a proposta de deságio levada por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Se conseguir a adesão de credores que representem cerca de 95% dos R$ 900 milhões que estão sob negociação, o empresário deve assumir o banco, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro. Por enquanto, as tratativas têm esbarrado principalmente em fundos de pensão e sindicatos, segundo o Valor apurou. A resistência tem se dado por dois motivos. Um deles é que algumas fundações ainda têm dúvidas se a proposta de deságio de 65% nos papéis que possuem representa um valor maior do que poderiam receber em caso de liquidação do BVA.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que recebeu com "indignação" a proposta de deságio de cerca de 65%. "Se ele [Caoa] quer ganhar dinheiro com o negócio, que faça uma proposta razoável", diz. Para Patah, 15% de desconto seria um percentual mais razoável.
A UGT representa uma série de sindicatos de servidores públicos afiliados à central sindical cujos fundos de previdência tinham papéis do BVA. No entanto, Patah disse que não poderia especificar quais. Ele explicou ainda que não descarta a possibilidade de os credores receberem mais em caso de liquidação do banco.
Esse também é o questionamento do Instituto de Previdência da Serra (IPS), cidade do Espírito Santo. Com R$ 33 milhões em aplicações do BVA, o Instituto de Previdência da Serra (IPS) afirma que não vai aderir ao deságio. "Acreditamos que podemos recuperar mais do que 35%. Vamos acionar a Justiça", diz o executivo. "Não dá para negociar um deságio de 65%."
A Autometal, empresa de acessórios para a indústria automotiva, também já dá pistas de que resiste a aderir ao plano. Em seu balanço de 2012, a companhia afirma que já entrou com um processo judicial para buscar recuperar seu investimento, além de ter admitido um prejuízo parcial de R$ 12,7 milhões com a aplicação. A empresa tinha mais de R$ 40 milhões aplicados no banco.
Também credora do BVA, a Unimed Caçapava ainda avalia se vai aderir à proposta. Com R$ 53 milhões em papéis do BVA, a Prefeitura de Indaiatuba diz que ainda não foi informada da proposta.
A aceitação à proposta pelos credores também tem um aspecto político, segundo o Valor apurou. Muitas fundações e sindicatos já deram baixas nesses investimentos no balanço de 2012, sem que beneficiários e associados percebessem o prejuízo. Discutir a aceitação ao deságio, muitas vezes convocando assembleias, pode trazer desgaste e cobrança aos responsáveis pelo investimento.
Alguns balanços de fundações já mostram o reconhecimento das perdas. Relatório de investimentos do fundo de pensão Serpros, que tem como principal patrocinador o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), aponta que a entidade já provisionou R$ 27,3 milhões da aplicação de R$ 54,2 milhões que fez em letras financeiras do banco BVA. A entidade disse que não se pronunciaria.
Hoje haverá uma reunião com fundações para propor uma solução comum que contemple diversos tipos de problemas. A ideia é que todos os papéis detidos pelas fundações sejam colocados em um novo fundo de investimento, comum às entidades. Entrariam nele créditos que o BVA havia cedido a fundos de recebíveis e também Cédulas de Crédito Bancário originadas pelo banco e vendidas aos investidores. Nesse novo "fundão", o nível de coobrigação do BVA seria menor do que o existente hoje nos fundos de recebíveis do banco. O nível atual de coobrigação (percentual dos créditos que o banco se dispõe a cobrir em caso de inadimplência) aumentaria o passivo do banco ainda mais, inviabilizando sua recuperação. No caso das CCBs, as cobranças ficariam concentradas no fundo, evitando que um credor que acionou antes a Justiça, por exemplo, recebesse em detrimento de outro que comprou parte da mesma CCB.
Inicialmente, o banco Brasil Plural, que assessora Caoa no processo, pediu para que os credores informassem a aceitação ou não ao plano até hoje. Porém, dependendo do volume de adesão conseguido, é possível que haja uma prorrogação do prazo. Caoa é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em papéis do banco. Ao ficar com a instituição, o maior interesse do empresário é tentar recuperar o investimento.

Autor(es): Por Carolina Mandl, Karin Sato e Vanessa Adachi | De São Paulo Valor Econômico - 06/03/2013

domingo, 24 de fevereiro de 2013

FGC ANUNCIA PAGAMENTO DA GARANTIA ORDINÁRIA (LIMITE DE 70K)

Como já deve ser de conhecimento de todos. o FGC vai iniciar o pagamento da garantia segurada, valor máximo de 70 mil por CPF, a partir do dia 4 de março.

Para quem negociou por intermédio de corretoras vai ter que esperar mais um pouco, já que, segundo o FGC, o levantamento destes clientes ainda não foi concluído.


Seguimos aguardando um desfecho referente a compra/liquidação do BVA.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

BEM VINDOS!



Minha intenção em criar este blog é para que possamos manter ativas as discussões referentes ao Banco BVA. Espero que sempre em alto nível. Mais tarde darei uma organizada melhor.

 

Abraços!